$1597
valor da aposta da dupla sena,Junte-se à Maior Festa de Jogos Online com Hostess, Onde a Competição Não Para e a Diversão Continua a Cada Segundo, 24 Horas por Dia..O ''Diário Nacional'' publicou na primeira página uma extensa peça cobrindo o sepultamento, na qual se deu conta de um derradeiro aviltamento à memória de Jacinta. Na encomendação não fora usado o seu nome, mas o apelido pelo qual a múmia ficou conhecida: Raimunda.,A faixa da Portela é interpretada por Gilsinho. A obra faz uma analogia entre a Portela e o baobá, tema do enredo da escola. A letra do samba começa fazendo referência ao plantio do baobá e à mucua, o fruto da árvore ("Prepara o terreiro, separa a mucua"). A seguir, o samba cita apaocá, uma árvore africana cultuada como entidade ("Apaocá baixou no xirê"). Como não havia dessa árvore no Brasil no tempo da escravidão, ela foi substituída por uma jaqueira em cultos realizados por escravizados. A jaqueira é uma árvore identificada com a Portela. Xirê é uma roda de dança para a evocação dos orixás. No trecho seguinte, o narrador do samba aponta que a Portela partilha dos mesmos preceitos e saberes cultuados na África ("Em nosso celeiro a gente cultua / Do mesmo preceito e saber"). Nos versos seguintes, a letra do samba traça um paralelo entre a Portela e o baobá ("Raiz imponente da primeira semente / Nós temos muito em comum / O elo sagrado de Ayê e Orum / Casa pra se respeitar, meu baobá!"). "Primeira Semente" é o título de um samba de Noca da Portela e Toninho Nascimento em homenagem à escola de samba. O trecho também aponta que tanto a Portela como o baobá são um "elo sagrado" entre o Ayê (terra/mundo físico) e Orum (céu/mundo espiritual). O refrão central do samba pode ser traduzido como um culto ao baobá seguindo as tradições africanas. O refrão começa com um pedido de benção (colofé) à Obatalá, o orixá responsável por criar a Terra e os humanos na tradição iorubá ("Obatalá, colofé / Tem batucada no arê / Pra minha gente de fé, ayeraye / Nessa mironga tem mão de ofá / Põe aluá no coité e dandá"). Mironga, na língua quimbundo, é traduzida como mistério ou segredo; Arê é rua ou encruzilhada; Ayeraye é traduzido como eternizar; Ofá é a arma sagrada de Oxóssi; Aluá é uma bebida feita com farinha de milho ou de arroz; Coité faz referência à cuia feita de ''crescentia cujete'', popularmente conhecida como coité'';'' Dandá é uma raiz africana também presente no Brasil. Os elementos citados no refrão central são comumente utilizados em cultos das religiões afro-brasileiras. A segunda parte do samba começa com uma saudação à Nanã, a orixá mais velha, identificada com terra/raiz ("Saluba, mamãe! Fiz do meu samba curimba"). Curimba são os cânticos entoados nos cultos das religiões afro-brasileiras. A seguir, o samba faz referência ao armazenamento de água dentro dos troncos de baobá ("Mata a minha sede de axé / Faz do meu Igi Osè moringa"). O trecho seguinte traça um paralelo entre a resistência dos escravizados africanos com a resistência de um baobá e com a própria Portela ("Quem tenta acorrentar um sentimento / Esquece que ser livre é fundamento / Matiz suburbano, herança de preto / Coragem no medo / Meu povo é resistência / Feito um nó na madeira do cajado de Oxalá / Força africana vem nos orgulhar"). O refrão principal do samba investe na analogia entre a Portela e o baobá ("Azul e banto, aguerê e alujá / Pra poeira levantar, de crioula é meu tambor / Iluayê na ginga do meu lugar / Portela é baobá no congá do meu amor"). O refrão começa fazendo um trocadilho com as cores da escola - azul e branco, e os bantus, grupo etnolinguístico africano. Também cita o aguerê (ritmo consagrado à Oxóssi) e o alujá (ritmo consagrado à Xangô). Iluayê remete ao samba de 1972 da Portela, até então o último enredo de temática afro da escola. Congá é o altar dedicado aos orixás e entidades das religiões de matriz africana..
valor da aposta da dupla sena,Junte-se à Maior Festa de Jogos Online com Hostess, Onde a Competição Não Para e a Diversão Continua a Cada Segundo, 24 Horas por Dia..O ''Diário Nacional'' publicou na primeira página uma extensa peça cobrindo o sepultamento, na qual se deu conta de um derradeiro aviltamento à memória de Jacinta. Na encomendação não fora usado o seu nome, mas o apelido pelo qual a múmia ficou conhecida: Raimunda.,A faixa da Portela é interpretada por Gilsinho. A obra faz uma analogia entre a Portela e o baobá, tema do enredo da escola. A letra do samba começa fazendo referência ao plantio do baobá e à mucua, o fruto da árvore ("Prepara o terreiro, separa a mucua"). A seguir, o samba cita apaocá, uma árvore africana cultuada como entidade ("Apaocá baixou no xirê"). Como não havia dessa árvore no Brasil no tempo da escravidão, ela foi substituída por uma jaqueira em cultos realizados por escravizados. A jaqueira é uma árvore identificada com a Portela. Xirê é uma roda de dança para a evocação dos orixás. No trecho seguinte, o narrador do samba aponta que a Portela partilha dos mesmos preceitos e saberes cultuados na África ("Em nosso celeiro a gente cultua / Do mesmo preceito e saber"). Nos versos seguintes, a letra do samba traça um paralelo entre a Portela e o baobá ("Raiz imponente da primeira semente / Nós temos muito em comum / O elo sagrado de Ayê e Orum / Casa pra se respeitar, meu baobá!"). "Primeira Semente" é o título de um samba de Noca da Portela e Toninho Nascimento em homenagem à escola de samba. O trecho também aponta que tanto a Portela como o baobá são um "elo sagrado" entre o Ayê (terra/mundo físico) e Orum (céu/mundo espiritual). O refrão central do samba pode ser traduzido como um culto ao baobá seguindo as tradições africanas. O refrão começa com um pedido de benção (colofé) à Obatalá, o orixá responsável por criar a Terra e os humanos na tradição iorubá ("Obatalá, colofé / Tem batucada no arê / Pra minha gente de fé, ayeraye / Nessa mironga tem mão de ofá / Põe aluá no coité e dandá"). Mironga, na língua quimbundo, é traduzida como mistério ou segredo; Arê é rua ou encruzilhada; Ayeraye é traduzido como eternizar; Ofá é a arma sagrada de Oxóssi; Aluá é uma bebida feita com farinha de milho ou de arroz; Coité faz referência à cuia feita de ''crescentia cujete'', popularmente conhecida como coité'';'' Dandá é uma raiz africana também presente no Brasil. Os elementos citados no refrão central são comumente utilizados em cultos das religiões afro-brasileiras. A segunda parte do samba começa com uma saudação à Nanã, a orixá mais velha, identificada com terra/raiz ("Saluba, mamãe! Fiz do meu samba curimba"). Curimba são os cânticos entoados nos cultos das religiões afro-brasileiras. A seguir, o samba faz referência ao armazenamento de água dentro dos troncos de baobá ("Mata a minha sede de axé / Faz do meu Igi Osè moringa"). O trecho seguinte traça um paralelo entre a resistência dos escravizados africanos com a resistência de um baobá e com a própria Portela ("Quem tenta acorrentar um sentimento / Esquece que ser livre é fundamento / Matiz suburbano, herança de preto / Coragem no medo / Meu povo é resistência / Feito um nó na madeira do cajado de Oxalá / Força africana vem nos orgulhar"). O refrão principal do samba investe na analogia entre a Portela e o baobá ("Azul e banto, aguerê e alujá / Pra poeira levantar, de crioula é meu tambor / Iluayê na ginga do meu lugar / Portela é baobá no congá do meu amor"). O refrão começa fazendo um trocadilho com as cores da escola - azul e branco, e os bantus, grupo etnolinguístico africano. Também cita o aguerê (ritmo consagrado à Oxóssi) e o alujá (ritmo consagrado à Xangô). Iluayê remete ao samba de 1972 da Portela, até então o último enredo de temática afro da escola. Congá é o altar dedicado aos orixás e entidades das religiões de matriz africana..